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A

Acetona – É resultante dos corpos cetônicos que aparecem no sangue e na urina quando o organismo utiliza as gorduras em vez da glicose para produzir energia. O odor na respiração é característico – cheira a maças.

Acesulfame de Potássio– aparece nas composições dos adoçantes para auxiliar a arredondar o sabor final do produto. Não tem restrições e resiste a altas temperaturas.

Ácidos Gordos – Produzem-se quando a gordura é degradada no organismo. Quando em quantidade excessiva e na falta de insulina, o fígado converte-os em corpos cetônicos.

Açúcares – Hidratos de carbono que aparecem na natureza sob várias formas, por exemplo: frutose, lactose, glucose, sacarose.

Adrenalina– Hormona de stress produzida nas glândulas suprarrenais e que além de outras ações aumenta o nível da glicemia.

Albumina– Proteína sintetizada no fígado. Representa 60% do total de proteínas do plasma e serve como transportadora de várias substâncias.

Albuminúria – Presença de albumina na urina. Se for apenas vestigial chama-se microalbuminúria. Pode aparecer nas infecções urinárias ou ser um sinal de nefropatia diabética.

Alto Risco– Presença de várias características indicativas de alta probabilidade de desenvolvimento de uma complicação específica.

Amido – Composto complexo de hidratos de carbono que existe nas batatas, no arroz, no pão e na massa.

Amilase – Enzima produzida na saliva e no pâncreas. A amilase decompõe os amidos da alimentação em açúcares mais simples.

Aminoácidos – Substância orgânica formada por um grupo ácido orgânico e um grupo amina, sintetizada pelo organismo humano ou recebida através da dieta alimentar. Elementos constituintes das proteínas.

Amnésia – Perda de memória.

Amputação – Ressecção de uma parte terminal de um membro.

Amputação Primária – O primeiro procedimento de amputação em uma sequência até o resultado final (cicatrização ou óbito).

Amputação Bilateral – Amputação simultânea de ambas as extremidades inferiores, independentemente do nível da amputação.

Amputação da Segunda Perna – Amputação de nível maior (major) em paciente que já tenha sido submetido a uma amputação prévia da perna contralateral.

Amputação em Nível Menor (minor) – Desarticulação do médio tarso ou abaixo dele.

Amputação em Nível Maior (major)– Toda amputação acima do nível do médio tarso.

Angioplastia – Restabelecimento de um lúmen arterial através da técnica ou instrumentação percutânea transluminal.

Angiografia Fluoresceínica – Técnica especial de fotografia para visualização dos vasos sanguíneos da retina, no fundo do olho.

Anorexia – Diminuição do apetite.

Anorexia Nervosa – Doença psiquiátrica caracterizada por uma grande redução da alimentação, com um emagrecimento acentuado.

Antibióticos – Drogas que matam as bactérias.

Anticorpos – Substâncias produzidas pelo sistema imunitário de defesa para inativar vírus, bactérias e outras substâncias estranhas ao organismo.

Anticorpos Anti-insulina – Anticorpos circulantes anormais no sangue que se ligam à insulina. A insulina que fica ligada pode não atuar, mas pode ser libertada mais tarde quando a sua concentração no sangue for menor (por vezes durante a noite) dando origem a hipoglicemias.

Antidiabéticos Orais – O termo antidiabético oral é utilizado para descrever genericamente os agentes hipoglicemiantes orais. Muitos diabéticos do tipo 2 controlam sua glicemia por meio do uso destes medicamentos. Eles podem atuar sobre a produção de insulina ou sobre a resistência à ação da insulina. São classes de ADOs: sulfoniluréias, biguanidas ( metformina), acarbose, tiazolidinedionas, glinidas e inibidores da DPP-IV.

Antígenos – Substâncias que causam uma reação imunológica no nosso organismo. O corpo reconhece os antígenos como substâncias nocivas ou estranhas e produz anticorpos para combatê-las.

Antígenos HLA– Marcadores genéticos situados no cromossoma 6 e que são muito importantes para os transplantes de órgãos e para os estudos hereditários de algumas doenças.

Arteriosclerose – Espessamento das paredes, estreitamento do lume e eventualmente obstrução dos vasos sanguíneos.

Aspartame – é um edulcorante que tem sabor agradável, mas não é recomendado para fenilcetonúricos e não resiste a altas temperaturas. Muitas pessoas acreditam que o aspartame possa potencializar algumas doenças, como enxaqueca, labirintite, câncer, mas não há estudos que comprovem. Apenas há estudos em que comprovam a ocorrências destas e outras doenças em ratos de laboratório e primatas. O adoçante aspartame foi lançado no mercado sem nunca ter sido experimentado em humanos, razão pela qual leva a crer que estas e outras doenças poderão ocorrer em humanos, a semelhança do que aconteceu em animais.

Autoimunidade – Por vezes o sistema imunitário de defesa ataca as células do seu próprio organismo: chama-se a este fenômeno autoimunidade.


B

Baixo Risco – Ausência de algumas das características indicativas de alta probabilidade de desenvolvimento de uma complicação específica.

Bócio– Aumento difuso ou nodular da glândula tiroide.

Bolus de Insulina – insulina de ação rápida injetada antes das refeições para baixar os níveis glicêmicos. Este procedimento tenta imitar a liberação natural da insulina após a refeição, que interrompe a elevação da glicose no sangue. O termo também é usado para descrever a dose de insulina que é bombeada antes da refeição, por bomba de insulina.

Bomba de Insulina – Aparelho que libera continuamente pequenas quantidades de insulina de ação rápida para o organismo. A insulina flui por um tubo plástico (chamado catéter) e entra no corpo por uma agulha que fica fixada na pele. A insulina é liberada em diferentes quantidades que são programadas manualmente ou são pré-programadas. Existe uma quantidade que é liberada continuamente (basal) e outras que são liberadas para dar cobertura para as refeições (bolus). O usuário calcula as quantidades necessárias de acordo com os resultados as glicemias. Não existe bomba capaz de realizar estes cálculos sozinha.
Bulimia– Doença psiquiátrica caracterizada pela ingestão de grandes quantidades de comida, seguida, por vezes, da indução do vómito.


C

Calçados Terapêuticos – Calçados confeccionados para o alívio do estresse biomecânico sobre úlcera e que pode acomodar curativos, faixas.

Calçados Protetores – Calçados confeccionados especialmente para prevenir ulcerações.

Calo – Formação hiperqueratótica devido ao excessivo estresse mecânico.

Calorias – unidades que representam a quantidade de energia fornecida pelos alimentos. Carboidrato, proteína e lipídios (gordura) são as principais fontes de calorias da dieta, mas o álcool também contém calorias. Se todas as calorias consumidas não forem usadas como energia, serão armazenadas em forma de gordura.

Carboidratos – uma das três principais fontes de calorias da dieta. Os carboidratos são provenientes primeiramente do açúcar (carboidrato simples) e do amido (carboidrato complexo, encontrado nos pães, massas e feijões). O carboidrato se transforma em glicose durante a digestão e é o principal nutriente que eleva os níveis glicêmicos.

Cataratas– Diminuição da transparência do cristalino do olho.

Células Alfa– Células dos Ilhéus de Langerhans do pâncreas produtoras do hormônio glucagon.

Células Beta – Células do Ilhéus de Langerhans do pâncreas que produzem a insulina.

Celulose– Moléculas de cadeia longa formadas por glicose, presentes em todas as plantas. Apesar de não ser digerida nos intestinos humanos é fundamental para o funcionamento destes.

Celulite– Presença de edema, eritema e calor. Indica uma reação inflamatória, independente da causa.

Cetoacidose ou Coma Diabético– uma condição grave causada por falta de insulina ou pela elevação dos hormônios do estresse. É marcada por altos níveis glicêmicos e pela presença de cetonas na urina, ocorrendo quase exclusivamente nos que têm diabetes tipo 1.

Cetonas – ácidos produzidos quando o organismo transforma a gordura em energia. O que ocorre quando não há insulina suficiente para que a glicose entre nas células, abastecendo-as, ou quando há excesso de hormônios do estresse.*

Cetose– Aumento dos corpos cetônicos no sangue.

Cicatrização – Pele intacta, epitelização funcional.

Ciclamato– Adoçante que não fornece qualquer energia.

Ciclosporina A– Droga imunossupressora que é usada para parar o processo imune de rejeição após os transplantes renais.

Claudicação– Dor em um pé, coxa ou panturrilha agravada durante o caminhar e aliviada em repouso, associada a evidências de doença vascular periférica.

Colesterol – uma substância gordurosa usada pelo organismo para construir as paredes das células e produzir vitaminas e hormônios. O fígado produz colesterol suficiente, mas nós ingerimos mais ao comermos produtos de origem animal. Ingerir alimentos com colesterol em excesso e gorduras saturadas faz com que o colesterol se eleve no sangue e se acumule nas paredes dos vasos sanguíneos. Um fator de risco para enfarto e derrame.*

Coma – Perda de consciência. Ocorre em doentes com diabetes quando o açúcar é muito baixo – coma insulínico ou coma hipoglicêmico, ou é muito alto – coma diabético ou coma hipoglicêmico (que pode ainda dividir-se em coma acidocetósico e coma hiperosmolar).

Coma Hiperglicêmico – Cetoacidose ou hiperosmolaridade que leva a um estado de inconsciência.

Coma Hipoglicêmico– Perda de consciência causada por uma hipoglicemia grave.

Contagem de Carboidratos – É uma estratégia para o controle da glicemia, pela qual se calculam os gramas de carboidratos ingeridos nas refeições ou lanches, enfatizando a relação entre alimento, atividade física, nível de glicemia e medicação. Este método é utilizado desde 1935 na Europa e foi uma das estratégias utilizadas no estudo de 10 anos, realizado com pessoas portadoras de diabetes, conhecido como DCCT.

Contraregulação – A defesa do organismo contra os níveis muito baixos de glicemia. Os hormônios de contra regulação são o glucagon, a adrenalina, a hormona de crescimento e a cortisona que aumentam sempre que os níveis de glicemia descem a valores muito baixos.

Corpos Cetônicos – A gordura é degradada em ácidos gordos quando as células não conseguem utilizar a glucose, para fornecer energia ao organismo. Os  ácidos gordos são transformados em corpos cetônicos no fígado o que ocorre quando há falta de insulina (o nível de açúcar será muito alto) ou falta de alimentos (o nível de açúcar será muito baixo).

Cortisona / Cortisol– Hormônio de stress produzido na glândula suprarrenal.
Cromossomas – Estruturas do núcleo das células que determinam a hereditariedade. Cada cromossoma é composto por sequências específicas de genes, as unidades da hereditariedade.


D

DCCT– O Diabetes Control and Complications Trial (Estudo do Controle e Complicações do Diabetes) foi financiado pelos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos. Mais de 1.400 pessoas com diabetes tipo 1 foram divididas em dois grupos: aqueles que almejavam níveis glicêmicos próximos aos normais e os que tinham metas padronizadas. O estudo demonstrou que o controle glicêmico rígido reduz o risco de desenvolvimento das complicações diabéticas.

Debridamento – Remoção do tecido desvitalizado.

Defesa Imunitária – A defesa do organismo contra substâncias estranhas, como as bactérias e os vírus.

Deformidade do Pé – Anormalias estruturais no pé, tais como: presença de dedos em martelo, dedos em garras, hálux valgo, proeminências de cabeças de metatarsos, condições subsequentes à neuro-osteoartropatia, amputações, ou após outras cirurgias do pé.

Descarga do peso – Retirada da carga do peso de uma determinada área do pé, mediante o uso estrito de muletas, cadeiras de rodas ou outros instrumentos ortóticos.

Dextrose– Glicose pura.

Diabetes– uma doença em que o organismo não produz insulina ou não consegue utilizá-la adequadamente. Caracteriza-se pelos altos níveis de glicose no sangue.

Diabetes Gestacional– o diabetes que se desenvolve durante a gravidez. A glicemia materna se eleva em resposta aos hormônios liberados durante a gestação e a mãe não consegue produzir insulina suficiente para dar conta dos altos níveis de glicose que circulam no sangue. Embora o diabetes gestacional geralmente desapareça após a gravidez, aproximadamente 60% das mulheres que a tiveram acabam desenvolvendo o diabetes tipo 2.

Diabetes Mellitus (DM 1) ou Tipo 1 – Uma forma de diabetes que tende a se desenvolver antes dos 30 anos. Geralmente é causada pelo ataque do sistema imunológico às células beta do pâncreas e este fica impossibilitado de produzir insulina. Estes diabéticos precisam tomar insulina para sobreviver.

Diabetes Mellitus (DM 2) ou Tipo 2  – Esta forma de diabetes costuma ocorrer em pessoas com mais de 40 anos, mas pode se desenvolver nos mais jovens, especialmente nas minorias. Quase todas as pessoas que desenvolvem o diabetes tipo 2 são insulinorresistentes e a maioria tem problemas com a secreção da insulina. Alguns simplesmente não conseguem produzir insulina suficiente para satisfazer o organismo e outros têm uma combinação destes problemas. Muitos a doença com dieta e exercício, mas alguns precisam também tomar remédios ou insulina.

Diabetes Juvenil– Diabetes na criança ou adolescência.

Diabetes Lábil – Diabetes com glicemias muito instáveis, com subidas e descidas rápidas.

Diabetes Secundária – Termo utilizado para descrever as situações em que a diabetes resulta de outra doença, de uma medicação ou de uma substância tóxica.

Diálise– Processo de filtração de substâncias do sangue quando os rins não funcionam.

Dislipidemia – Aumento da concentração de uma ou várias frações lipídicas do plasma. Os principais lipídios (ou gorduras) plasmáticos são o colesterol e os triglicérides. A dislipidemia está associada ao aparecimento da aterosclerose.

DNA/Ácido Desoxiribonucleico – Código genético dos cromossomos.

Doença autoimune – É um tipo de doença na qual o sistema imunológico ataca e destrói tecidos do corpo “pensando” que eles são estranhos. O diabetes tipo 1 é uma doença autoimune, porque o sistema imunológico ataca e destrói as células beta produtoras de insulina.

Doença Vascular Periférica (DVP) – Presença de sinais clínicos, tais como a ausência de pulsação nos pés, histórico de claudicação intermitente, dor em repouso e/ou anormalidades na avaliação vascular não invasiva, indicando circulação alterada ou danificada.

Dor em Repouso – Dor intensa e persistente localizada no pé e frequentemente aliviada na dependência.


E

ECG – Electrocardiograma.

EEG– Electroencefalograma.

Edema Macular– Infiltração, por líquidos, da área perto do centro da retina (mácula).

Efeito Depôt – Parte da insulina que é injetada é armazenada na gordura subcutânea como um depósito. O tempo de ação da insulina é tanto mais longo quanto mais ficar em depósito.

Eicosanoides – São produtos organoativos, desencadeados por substâncias derivadas do PUFA e com a característica comum serem derivados de ácidos gordos de cadeia 20. Podem ser divididos em pró-inflamatórios por desencadearem reações teciduais que simulam, ou são mesmo, um processo inflamatório, quase sempre inoportuno ou de desagradáveis consequências, ou se opõem ou reduzem estes processos e são chamados anti-inflamatórios.

Endócrino– Órgãos ou células secretórios endócrinos secretam hormônios diretamente na corrente sanguínea. As células beta pancreáticas são células endócrinas.

Endocrinologia – o estudo dos hormônios em funcionamento no organismo. Como a insulina é um hormônio, o diabetes é uma doença do sistema endócrino. Muitos “médicos de diabetes” são endocrinologistas.

Enzima– Composto proteico que desencadeia reações químicas no organismo.

Estudo Duplamente Cego – Metodologia utilizada nos estudos clínicos em que nem o doente nem o investigador sabem quem está a ser tratado, nem com que tipo de medicação ou de intervenção.

Estudo Prospectivo – Estudo que investiga o que acontece de agora para a frente em relação a um certo tratamento. É o melhor método de condução de um estudo sob o efeito de um tratamento.

Estudo Retrospectivo – Estudo que investiga o que aconteceu, olhando para trás, quando um dado tratamento foi efetuado.

Euglicemia – Níveis normais de glicemia no sangue.

Edema – Inchaço do pé suficientemente acentuado para deixar a marca da pressão efetuada por um dedo.

Equipe de Apoio – o grupo de profissionais de saúde que auxilia os pacientes na administração do diabetes. Esta equipe deve ser formada por endocrinologista, nutrólogo, nutricionista, oftalmologista, professor de educação física, odontologista, dermatologista e podólogo, psicologista, metabologista, diabetologista, nefrologista, angiologista, dentre outros.

Eritema – Vermelhidão.

Estévia – é vista como um edulcorante natural, pois tem como origem uma planta. Não há contraindicações ao uso, mas seu sabor tem residual amargo.

Exames ou Testes de Urina – exames que mensuram as substâncias na urina. Os exames de urina para níveis glicêmicos não fornecem informações a tempo, o que é tão importante para o controle da glicemia. Os exames de urina para cetonas, também chamados de cetonúrias, são muito úteis para monitorizar o controle do diabetes e importantes para prevenir a cetoacidose.

Exócrino– Órgãos ou células secretórios exócrinos secretam produtos por meio de um duto para dentro de uma cavidade do corpo. Exceto pelas ilhotas de Langerhans, o pâncreas é um órgão exócrino. Ele produz enzimas digestivas que são transportadas para o sistema digestivo por um duto.

F

Fenômeno de Dawn (madrugada) – O nível hormonal de crescimento sobe durante a noite provocando uma aumento da glicemia de madrugada.

Fibras – Fibras é a denominação dos componentes das plantas que não podem ser digeridos pelo corpo. As fibras contribuem para dar volume aos alimentos que ingerimos e auxiliam no funcionamento normal do trato digestivo. Comer alimentos com altas quantidades de fibras tem sido associado à redução de certos tipos de câncer do cólon.

Frutosamina – a formação de frutosamina ocorre quando a ligação enzimática da glicose a aminas de proteína ocorre com proteínas do soro como a albumina, cuja vida média é de aproximadamente 20 dias. A dosagem de frutosamina, portanto, reflete o controle de glicose por um período de duas a três semanas. A evidência da deterioração de controle e da melhoria com o tratamento aparece mais precocemente do que com a hemoglobina glicada. Oferece uma resposta rápida a variação da glicose. O método colorimétrico é rápido, barato, automatizado.

Frutose – é o açúcar que existe nas frutas, no mel e em alguns vegetais, sinônimo de levulose. Tem em média três vezes o poder de dulçor do açúcar, portanto, auxilia nas dietas de restrição calórica, porém contém o mesmo valor calórico do açúcar e não é recomendada para diabéticos. Resiste a altas temperaturas. Os açúcares light surgiram no mercado para o auxílio da redução de calorias, as formulações em geral apresentam 50% de dulçor proveniente do açúcar e 50% do adoçante, portanto não são recomendados para diabéticos.

G

Galactose – Molécula simples de açúcar que entra na constituição da lactose.

Gastroparesia – A gastroparesia é uma forma de neuropatia diabética que afeta o estômago. Os alimentos não são digeridos adequadamente e não seguem o seu trânsito normal pelo estômago. O paciente apresenta vômitos, náusea e os alimentos ficam parados no estômago, interferindo com o tratamento do diabetes.

Gestante Diabética – é quando a mulher que já tem diabetes está grávida. É muito importante conversar com o médico antes de engravidar, pois a mulher precisará de alguns cuidados especiais.

Glicemia– A glicemia é a taxa de glicose (açúcar) no sangue. Ela varia em função da nossa alimentação e nossa atividade. Uma pessoa em situação de equilíbrio glicêmico (ou homeostase) possui uma glicemia que varia, em geral, de 0,80 a 1,1g/L. Uma taxa de glicose superior a 1,26g/L indica um risco de diabete de 50%.

Glicemia de Jejum– Medição da glicose no sangue antes da refeição da manhã. Numa pessoa não diabética é normalmente inferior a 100mg/dl (5,6 mmol/L).

Glicemia Pós-prandial– É definida como o valor da glicemia após 2hrs da refeição ou após duas horas da ingestão de glicose em um teste de tolerância à glicose. As referências de valores são: NORMAL até 139 mg/dl INTOLERÂNCIA À GLICOSE : 140mg/dl a 199 mg/dl Diabetes: = 200mg/dl A glicemia pós-prandial tem sido cada vez mais valorizada como parâmetro de controle do diabetes. Seus valores influenciam os valores da hemoglobina glicosilada, mas ainda não existe um consenso sobre seu valor como exame isolado.

Glicogênio – Glicose armazenada no fígado e nos músculos. As moléculas de glicose ligam-se em cadeias longas.

Glicogenólise – Produção de glicose por degradação do glicogênio armazenado no fígado e nos músculos.

Glico-Hemoglobina, Hemoglobina Glicolisada ou Hemoglobina Glicada (HbA1c) – descreve o acoplamento da glicose aos glóbulos vermelhos. Quando a glicemia está alta, a porcentagem de glicose acoplada aos glóbulos vermelhos aumenta. Este exame de sangue avalia o controle médio da glicemia nos últimos três ou quatro meses. Este tipo de exame mensura a hemoglobina Alc (HbAlc).

Glicose – forma simples de açúcar que serve como combustível para o organismo. Ela é produzida com a “quebra” dos alimentos no sistema digestivo. O sangue carrega a glicose para as células. A quantidade de glicose no sangue é conhecida como nível glicêmico ou glicemia.

Glicosilação– A glicosilação é o nome do processo químico de ligação das moléculas de açúcar às proteínas.

Glicosímetro (Medidor de Glicemia)– um instrumento manual que testa o nível de glicose no sangue. Coloca-se uma gota de sangue (obtida através de uma picada no dedo) em uma pequena fita reagente, que é inserida no medidor. Este, por sua vez, calcula e mostra o nível glicêmico.

Glicosúria – Presença de glicose na urina. Significa que a capacidade do rim para filtrar a glicose já foi ultrapassada e a glicemia deve estar acima de 180mg/dL.

Glucagon– hormônio produzido pelo pâncreas que eleva os níveis glicêmicos. Reações insulínicas graves são tratadas com um preparado injetável, adquirido sob receita médica.

Gangrena – Necrose contínua da pele e das estruturas subjacentes, músculos, tendões, articulações ou ossos, indicando danos irreversíveis nos quais a cicatrização não pode ser obtida sem a perda de alguma parte da extremidade.

Gorduras – as fontes mais concentradas de calorias da dieta. A gordura saturada encontra-se principalmente nos produtos de origem animal. As gorduras insaturadas originam-se basicamente dos vegetais e podem ser monoinsaturadas (óleo de oliva e de canola) ou poli-insaturadas (óleo de milho). A ingestão excessiva de gordura, especialmente saturada, pode causar elevação do colesterol no sangue, aumentando o risco de doenças cardíacas e de derrame.


H

Hálito Cetônico– É um hálito adocicado, que ocorre quando há eliminação de corpos cetônicos pela respiração. Os corpos cetônicos surgem como resultado da metabolização da gordura quando o organismo não consegue usar a glicose como fonte de energia. Isso acontece na descompensação do diabetes e também em outras situações, como doença hepática. Os corpos cetônicos são detetados também na urina (cetonúria) e no sangue dos pacientes diabéticos descompensados.

Hemoglobina Glicolisada ou Hemoglobina Glicada (HbA1c) – descreve o acoplamento da glicose aos glóbulos vermelhos. Quando a glicemia está alta, a porcentagem de glicose acoplada aos glóbulos vermelhos aumenta. Este exame de sangue avalia o controle médio da glicemia nos últimos três ou quatro meses. Este tipo de exame mensura a hemoglobina Alc (HbAlc).

Hidratos de Carbono ou Carboidratos– uma das três principais fontes de calorias da dieta. Os carboidratos são provenientes primeiramente do açúcar (carboidrato simples) e do amido (carboidrato complexo, encontrado nos pães, massas e feijões). O carboidrato se transforma em glicose durante a digestão e é o principal nutriente que eleva os níveis glicêmicos.

Hipercolesterolemia – Excesso de colesterol no sangue. O colesterol é uma substância importante na formação da parede das células e pode ser produzido no fígado ou absorvido na dieta. Quando existe em excesso, o colesterol acumula-se e deposita-se de forma anormal, formando placas de ateroma na parede dos vasos (aterosclerose) ou cálculos na vesícula.

Hiperglicemia– uma condição em que os níveis glicêmicos elevam-se demais (geralmente 140 mg/dl ou acima). Os sintomas incluem micção frequente, mais sede e perda de peso.

Hiperinsulinismo – é um estado de quantidade elevada do hormônio insulina no sangue, causada por uma produção excessiva ou anormal (elevada) de insulina no pâncreas.

Hipoglicemia (Reação Insulínica) – uma condição em que os níveis glicêmicos baixam demais (geralmente abaixo de 70 mg/dl). Os sintomas incluem mau humor, entorpecimento dos braços e mãos, confusão e tremor ou tontura. Se não for tratada, pode piorar e levar à inconsciência.

Hipoglicemiantes Orais ou Medicamentos Antidiabéticos Orais – medicamentos tomados oralmente para baixar os níveis glicêmicos. São usados por algumas pessoas portadoras de diabetes tipo 2 e não devem ser confundidos com insulina.

Hormônios Contra Regulatórios – Os hormônios contra regulatórios (ou do estresse) são hormônios que são liberados em situações de estresse. Os hormônios liberados incluem o glucagon, a epinefrina (adrenalina), a norepinefrina, o cortisol e a somatotropina (hormônio do crescimento). Esses hormônios fazem com que o fígado libere glicose e estimula o metabolismo de gorduras nas células adiposas. O resultado é um aumento do “combustível” disponível na corrente sanguIdiopínea. Se o “combustível” adicional não for utilizado, pode ocorrer hiperglicemia e cetoacidose.

I

Idiopático– De origem indeterminada.

Imunossupressão – é a repressão ao sistema imunológico. Pessoas que recebem transplantes de rins ou pâncreas tomam drogas imunossupressoras para que o sistema imunológico não ataque o novo órgão.

Incretinas – São um tipo de hormônio gastrintestinal que aumenta a quantidade de insulina liberada pelas células beta do pâncreas após uma refeição. São incretinas o GLP-1 (glucagon-like petide) e o GIP (gastric inhibitory peptide).

Índice de Massa Corpórea – O IMC é utilizado para saber se a relação entre o peso e a altura está adequada. É calculado dividindo o seu peso pela sua altura ao quadrado: IMC= Peso/Estatura2 Por exemplo, uma pessoa com 60Kg e 1,70m teria o seguinte IMC: IMC= 60 : 1,70 x 1,70= 60: 2,89= 20,76 Se o resultado for menor do que 19, seu peso é baixo. Entre 19 e 25 é normal e acima de 25 existe sobrepeso.

Índice Glicêmico – É um fator que diferencia os carboidratos. Podemos classificá-los de acordo com a velocidade com que eles entram no sangue. Quanto mais rápido, maior será a descarga de insulina, pois o corpo tenta manter o equilíbrio.

Inibidor da DPP-IV – É uma classe de antidiabéticos orais cuja função é inibir a ação da enzima chamada dipeptil peptidase IV que degrada substâncias chamadas incretinas. São drogas desta classe a sitagliptina e a vildagliptina. As incretinas estimulam a produção de insulina.

Inibidor ECA – Droga utilizada no tratamento da hipertensão arterial. Existem estudos demonstrando que este tipo de droga pode também diminuir a progressão da nefropatia diabética, mesmo em pacientes que não são hipertensos.

Insulina – um hormônio produzido pelo pâncreas que auxilia o organismo a utilizar a glicose. É a “chave” que “abre as portas” das células permitindo a entrada da glicose, que, por sua vez, alimenta as células.

Insulina Basal– insulina intermediária, ou de ação longa, que é absorvida lentamente e empresta ao organismo um nível baixo e estável de insulina, que imita a liberação insulínica de fundo estável natural do organismo. Termo usado também para descrever a liberação de fundo estável da insulina de ação rápida feita por uma bomba.

Insulina NPH – Insulina de ação intermédia por ligação a uma proteína (protamina).

Insulino Resistência – Diminuição da sensibilidade à insulina. Uma quantidade de insulina mais elevada do que o normal é necessária para obter o mesmo efeito de diminuição da glicemia.

Intolerância à Glicose – condição diagnosticada quando um exame demonstra que o nível glicêmico da pessoa fica entre o normal e o diabetes. Não é considerada uma forma de diabetes, mas as pessoas com esta condição sofrem risco maior de desenvolver a doença.

Infecção– Invasão e multiplicação de microrganismos nos tecidos corporais, que podem ser clinicamente inaparentes ou resultantes de dano celular local devido ao metabolismo competitivo, toxinas, replicação intracelular, ou resposta imune.

Infecção superficial– Infecção da pele não extensiva ao músculo, tendão, osso ou articulação.

Infecção profunda – Evidência de abscessos, artrite séptica, osteomielite ou tendossinovite séptica.

Isquemia – Sinais de circulação danificada por meio de exames clínicos e/ou testes vasculares.

Isquemia crítica do membro– Dor isquêmica persistente em repouso exigindo analgesia regular por mais de duas semanas e/ou ulceração ou gangrena do pé ou dos pododáctilos, ambas associadas a uma pressão sistólica do tornozelo < 50 mm/Hg ou pressão sistólica do dedo < 30 mmHg.


J


L

Lipoatrofia – Depressão da pele que aparece em pacientes que injetam sempre a insulina no mesmo local. Apesar de serem antiestéticas, as lesões não causam problemas. A rotação dos locais de injeção e o uso de insulinas mais purificadas ajuda a melhorar o problema.

Lipodistrofia – Massa que surge sob a pele que aparece em pacientes que injetam a insulina sempre no mesmo local. Não causa danos ao paciente. A rotação dos locais de injeção e o uso de insulinas mais purificadas ajuda a melhorar o problema.

Lua de Mel– remissão temporária que ocorre em cerca de 20% de pacientes de diabetes tipo 1, logo depois do surgimento do diabetes; a secreção pancreática de insulina volta, num certo grau, mas isso ocorre por poucas semanas ou meses.

M

Metabolismo – termo usado para descrever a captação e utilização da energia para o sustento da vida. O diabetes é uma doença metabólica porque afeta a capacidade do organismo de captar a glicose dos alimentos que será utilizada pelas células.

Metformina – Droga utilizada no tratamento do diabetes tipo 2. Pertence à classe das biguanidas e age diminuindo a produção hepática de glicose e diminuindo a resistência periférica à ação da insulina.

Mg/dl – miligramas por decilitro. Esta é a unidade de medida usada em referência aos níveis glicêmicos.

Microalbuminúria  – Muitos diabéticos apresentam perda de albumina em pequenas quantidades pela urina antes de desenvolverem uma proteinúria persistente. A microalbuminúria é um sinal de que o diabético poderá vir a apresentar uma nefropatia. Os valores podem variar dependendo do laboratório, mas considera-se uma excreção de albumina de 20 a 200µg/minuto como definição de microalbuminúria.

Monofilamento – Haste de nylon flexível utilizada para testar a sensibilidade nos membros inferiores do diabético.


N

Nefropatia – rim danificado. Esta condição oferece risco de vida. Quando os rins deixam de funcionar, tornam-se necessários a diálise (filtragem do sangue através de uma máquina) ou um transplante.

Neuropatia – nervos danificados. A forma mais comum de neuropatia é a periférica, que afeta os nervos externos ao cérebro e à coluna vertebral. A neuropatia periférica danifica os nervos motores (que afetam os movimentos voluntários, como caminhar), os nervos sensoriais (que afetam o tato e as sensações) e os nervos autônomos (que afetam funções orgânicas, como a digestão).

Neuro-osteoartropatia (Pé de Charcot) – Destruição não infecciosa do osso e da articulação associada à neuropatia.

Necrose – Tecido desvitalizado, úmido ou seco, independente do tecido envolvido.

Neuroisquemia – Combinação de neuropatia diabética com isquemia.

Nível de amputação – Desarticulação do dedo, amputação do raio, amputação transmetatarsiana, desarticulação tarso-metatarsiana, desarticulação do médio tarso, desarticulação do tornozelo, amputação transtibial (abaixo do joelho), desarticulação do joelho (através do joelho), amputação transfemural (acima do joelho) e desarticulação do quadril.

Nova amputação – Amputação de uma extremidade com uma amputação prévia cicatrizada.


O

Obesidade – quantidade anormal e excessiva de gordura física. A maioria das pessoas obesas tem seu peso significativamente acima do normal. Entretanto, a obesidade também ocorre em pessoas que não estão acima do peso, mas que têm mais gordura do que músculos. A obesidade é considerada uma doença crônica. Está em alta e é um fator de risco para as pessoas com diabetes tipo 2.

Osteíte – Infecção do osso sem o envolvimento da medula óssea.

Osteolmielite – Infecção do osso com o envolvimento da medula óssea.

Órtose – Um instrumento ou aplicativo que controla, corrige ou acomoda uma anormalidade estrutural ou funcional.


P

Pâncreas – uma glândula em forma de vírgula localizada logo atrás do estômago. Produz enzimas que digerem os alimentos e hormônios que regulam o uso do combustível no organismo, inclusive a insulina e o glucagon. Num pâncreas em pleno funcionamento, a insulina é liberada através de células especiais localizadas em agrupamentos denominados ilhotas de Langerhans.

Palmilhas – A camada macia da parte interna e inferior de um sapato; geralmente, é removível.

– A estrutura do tornozelo ou abaixo dele.

Pé Diabético – uma das complicações do diabetes é a neuropatia, cuja forma mais comum afeta os nervos periféricos, principalmente dos pés e pernas, prejudicando as sensações de dor, frio e vibração. É importante esclarecer que nem todas as pessoas com diabetes terão neuropatia e que os mal controlados têm mais chance de desenvolvê-la.

Peptídio C– Peptídeo de conexão. É uma proteína produzida juntamente com a insulina na célula beta. Pela medição do peptídeo C pode ser calculada a produção de insulina residual do pâncreas.

Polidipsia– é o excesso de sede. É um sintoma do diabetes.

Polifagia– é o excesso de fome. É um sintoma do diabetes.

Poliúria – é o excesso de diurese. É um sintoma do diabetes.

Pós-prandial – Após uma refeição.

Pré-prandial– Antes de uma refeição.

Primeira Amputação – A primeira amputação primária em um indivíduo, em um determinado período, independentemente do lado e do nível da amputação.

Proteína – uma das três principais fontes de calorias na dieta. A proteína fornece material ao organismo para a construção das células sanguíneas, dos tecidos, hormônios, músculos e outras substâncias importantes. Encontra-se nas carnes, ovos, laticínios e em certos vegetais e cereais.

Proteinúria – é a perda de proteínas pela urina. Pode ser um sinal de que o rim apresenta uma lesão.


Q


R

Receptor de Insulina – Estrutura na superfície das células a que se liga a insulina. Inicia o sinal que leva à entrada do açúcar na célula. Se os receptores não funcionam apropriadamente, a eficácia da insulina é afetada, provocando o que se chama “insulinoresistência”.

Rejeição – imunossupressão. Quando a rejeição não pode ser combatida com drogas imunossupressoras pode ser necessário um novo transplante (no caso do rim). Caso o organismo rejeite um transplante de pâncreas, a terapia com insulina deve ser reiniciada, mas o pâncreas rejeitado geralmente não precisa ser removido.

Resistência à Insulina – uma condição em que o organismo não responde à insulina adequadamente. É a causa mais comum da diabetes tipo 2.

Retinopatia Diabética – dano às pequenas veias do olho que pode levar a problemas de visão. Na retinopatia os vasos sanguíneos aumentam e vazam líquido na retina, podendo causar visão embaçada. A retinopatia proliferativa é mais grave e pode causar perda da visão. Neste caso, novos vasos se formam na retina e ramificam-se para outras regiões do olho, o que pode causar vazamento de sangue no líquido dentro do olho, como também descolamento da retina.

Reamputação – Amputação de uma extremidade com uma amputação prévia não cicatrizada.

S

Síndrome MetabólicaÉ uma combinação de distúrbios (hipertensão, hiperglicemia de jejum, obesidade central, aumento de triglicérides e diminuição do colesterol HDL) que aumentam o risco de doença cardiovascular e diabetes. Afeta um grande número de pessoas e a prevalência aumenta com a idade. Também é conhecida como síndrome X.

Sistema Imunológico – O papel do sistema imunológico é nos proteger contra bactérias, vírus e outros agentes que podem causar doenças. Existem dois grupos principais de células de defesa: os linfócitos e os fagócitos. Estas células circulam pelo corpo e são capazes de reconhecer os antígenos e organizar uma defesa para eliminá-los. Duas características importantes do sistema imunológico são a especificidade (ação direta contra um antígeno em particular) e a memória (a segunda resposta é mais forte e evita doenças recorrentes).

Sucralose – A sucralose é o único adoçante que pode ser utilizado sem restrições, inclusive por fenilcetonúricos, gestantes, crianças e diabéticos. Os estudos têm demonstrado de maneira definitiva que a sucralose é inócua à saúde, mesmo a níveis de consumo muito superiores ao necessário para adoçar, não havendo nenhum tipo de restrição ao seu consumo. Os estudos indicam claramente que a sucralose não possui calorias, não causa cáries, não tem efeito na secreção de insulina e não é tóxica.

Sulfoniluréias – Drogas utilizadas no tratamento do diabetes tipo 2. Agem aumentando a produção de insulina pelo pâncreas. Existem disponíveis no mercado: clorpropamida, glibenclamida, glipizida, gliclazida e glimepirida.

T

Teste de Tolerância à Glicose – O teste de tolerância à glicose é útil no diagnóstico de diabetes em pessoas que estão com glicemia de jejum entre 111 e 125mg/dL e apresentam algum sintoma de diabetes. Ele é realizado com a ingestão de 75g de glicose e a glicemia é medida após 2 horas. Valores maiores ou iguais a 200mg/dL são indicativos de diabetes. Valores na segunda hora entre 140 e 199mg/dL são sugestivos de intolerância à glicose.

Testes de Urina – Os testes de urina são realizados em uma amostra do material. Os testes mais importantes são os de glicose (glicosúria) e cetonas (cetonúria). A presença de glicose na urina indica que a glicemia já ultrapassou 180mg/dL no sangue e a presença de cetonas indica a cetoacidose.

Tiazolidinedionas – Drogas utilizadas no tratamento do diabetes tipo 2. Age diminuindo a resistência periférica à ação da insulina e diminuindo a produção hepática de glicose. Existem no mercado a rosiglitazona e a pioglitazona.

Transplante – Cirurgia que implanta uma parte do tecido ou um órgão retirados de um doador em outro indivíduo.

Transplante Alográfico – Transplante de tecido ou órgão de um indivíduo de uma espécie (humana, por exemplo) para outro indivíduo da mesma espécie. Um transplante de rim de um doador humano para um receptor humano é alográfico. Sinônimos: transplante alogênico ou homólogo.

Transplante Autográfico – É a remoção de um tecido ou órgão de um indivíduo e seu reimplante no mesmo indivíduo. Por exemplo, uma pessoa que sofre de pancreatite e não é diabética e precisa ter o seu pâncreas removido. Neste caso, as ilhotas de Langerhans podem ser extraídas e transplantadas para o fígado, evitando que o paciente fique diabético.

Transplante de Ilhotas – É o transplante de células beta das ilhotas de Langerhans de um doador para um receptor cujo pâncreas parou de produzir insulina. Ainda é um transplante experimental, sendo realizado apenas em situações especiais e dentro de centros de pesquisa.

Transplante de Pâncreas – O transplante de pâncreas é um procedimento cirúrgico em que um órgão normal de um cadáver ou de um doador vivo (é possível viver normalmente com ½ pâncreas) é implantado em um paciente diabético. Atualmente, o transplante de pâncreas é feito em diabéticos do tipo 1 com diabetes instável ou hipoglicemias frequentes ou em pacientes que serão submetidos ao transplante de rim. Esses últimos precisarão de drogas imunossupressoras de qualquer maneira. Os outros pacientes devem ser informados que estarão substituindo a insulina e a possibilidade das complicações pelo uso das medicações imunossupressoras.

Tratamento Intensivo do Diabetes – um modo de tratar a pessoa com diabetes que tem por objetivo atingir níveis glicêmicos próximos aos normais. A abordagem envolve o uso de todos os recursos disponíveis: injeções múltiplas de insulina diariamente, monitoração frequente da glicemia, exercício físico e dieta.


U

UKPDS – United Kingdom Prospective Diabetes Study (Estudo das Perspectivas para o Diabetes do Reino Unido). Um estudo de 20 anos com mais de cinco mil portadores de diabetes tipo 2 demonstrou que os que seguiram um controle intensivo do diabetes conseguiram ter menos complicações.

Úlcera superficial – Lesão espessada da pele não se estendendo além do subcutâneo.

Úlcera profunda – Lesão espessada da pele estendendo-se além do subcutâneo, que pode envolver músculo, tendão osso e articulação.

Uremia– Estado final da nefropatia. Insuficiência renal necessitada de terapêutica de substituição (hemodiálise ou diálise peritonial).


V


W


X


Y


Z

Fontes: SBD-Sociedade Brasileira de Diabetes, *Guia Completo sobre Diabetes da American Diabetes Association, Bruce R. Zimmerman e Elizabeth A. Walker, 608 páginas, Ed. Anima e Sanofi – Diabetes nós cuidamos.
Adaptado por:
ADIES.